Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal, senão rodar também, e amar? amar o que o mar traz à praia, e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração expectante, e amar o inóspito, o áspero, um vaso sem flor, um chão de ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita. (Carlos Drummond de Andrade)
O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
Em compensação, vc tá tão chic com essa personagem. Adoro como ela aterroriza a todos sem elever o tom de voz, só olhando... um dia eu chego lá, kkkkkk.
216 comentários:
«Mais antigas ‹Antigas 201 – 216 de 216 Recentes› Mais recentes»cruzes, Aya!!!
então estás no antibiótico!
bah, guria...hahaha então deixa que eu te faço companhia
vou ter que deixar meu filho entrar na internet, mas já volto
ok
oi, voltei
Ei!
Tá cedo para o resto do pessoal chegar, é?
Hoje tem aniversário do saia justa. Daqui há pouquinho vou lá assistir.
Sempre me divirto com aquelas mulheres.
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
(Carlos Drummond de Andrade)
O mundo é grande
(C. Drummond de Andrade)
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
Ooi, Aya... pneumonia, é? Putz, te cuida!
Em compensação, vc tá tão chic com essa personagem. Adoro como ela aterroriza a todos sem elever o tom de voz, só olhando... um dia eu chego lá, kkkkkk.
"Acreditar que não acreditamos em nada é crer na crença do descrer."
Millôr Fernandes
esse povo é notívago, Aya...
eles chegam qdo eu to indo dormir
"De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência."
Millôr Fernandes
hahah eu só vou conseguir isso na próxima encarnação, se próxima encarnação houver
Então... Parece que vou aterrorizar todo mundo aqui por ter que ficar de molho. Mas não é nada grave.
rá rá rá rá rá!!!
POST NOVO
http://tribodoserrados.blogspot.com/2010/04/votacao-round-2-o-ultimo.html
Round 2 - novo logo
Mole, rs. Vc não tá podendo gritar, mesmo.
Maraia, não grita, seja phynna, kkkkk.
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